29 de agosto de 2014

Grêmio, Morgan Freeman e o Racismo

Hoje abro os tradicionais sites de esportes para dar uma acompanhada em geral, e vejo que Di Maria, do Real Madrid para o Manchester United  assumindo a lendária camisa 7 que já foi de Beckham, Cantona e agora é assumida pelo gringo.

Isso é bacana, mas não me chamou atenção. Di Maria merece, fez uma baita Copa do Mundo e sendo um dos principais nomes do time merengue que conta com uma constelação para esta temporada: James, Kroos, CR7,  Casillas, Marcelo, Bale e Karim Benzama.

O que me chamou atenção, foi o caso idiota e inaceitável da torcida do Grêmio com o goleiro do Santos Aranha.

Não é necessário dar uma aula detalhada da escravidão. Todo mundo já sabe. Ninguém pode se fazer de burro o suficiente e ignorar que o povo negro, vindo na maioria esmagadora dos casos da África sofreu horrores pela sua cor da pele. E ainda hoje, sofre.

Não vou condenar a torcida gremista. Tenho certeza que muitos deles reprovaram a ação dos torcedores racistas atrás da trave do Santos.

Sim, o sul as vezes, é racista. Sabemos disso.

Contra nordestinos, contra paulistas, e nos achamos os "inteligentes" e "culturais" do Brasil.

Dentre as 14 mudanças que fizemos no estado de Santa Catarina, já moramos em cidade de colonização alemã e italiana. Sim, há preconceitos. Há brincadeiras de mal gosto. Sempre há nas cidades aquele povo mais humilde, mais simples, discriminado e por incrível que pareça nestas cidades, essa classe era de ascendência negra.

Mas eu paro pra pensar na miscigenação brasileira. Toda esta mistura entre Polones, Alemão, Italiano, Africano, Indio, latino e mais outras, me pergunto: ó idiota racista, tu até pode ter olho azul, cabelo loiro e pele clara, mas o teu sangue com certeza tem mistura. E é dessa gente que tu ridiculariza.


Existe solução? Lógico.   Com vocês a resposta por Morgan Freeman. 




Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas. -Romanos 11-

20 de agosto de 2014

Se você não desabafa, você enlouquece!

Às vezes me perco em meio aos pensamentos, buscando definir o que quero ser, ter e para onde quero ir. 
Mas outras vezes tenho isso tudo tão certo dentro de mim, que minha vontade é saltar de onde estou para a realização de tudo que sonho e aspiro.

Eu não quero passar o resto dos meus dias sentada um uma cadeira que me dói as costas, olhando pra uma tela de computador e respondendo e-mails. 
Não quero ter que todo dia seguir uma rígida rotina para poder ter uma quantidade de dinheiro no final do mês. 
Não quero ter que ver meus livros na estante e sentir intensa vontade de lê-los, mas não ter condições devido ao sono e cansaço. 
Não quero passar meus finais de semana dormindo porque não o fiz de forma suficiente durante a semana. 
Não quero estudar visando dinheiro ou posição. 
Não quero estar com pessoas que não me acrescentam e ainda me fazem pensar e falar coisas que não são do meu nível. 
Não quero sentir a terrível sensação de saber que nesse exato momento muitos precisam de ajuda, mas estou ocupada estudando sobre petróleo e seus derivados. 
Não quero viver um comodismo espiritual que me faz definhar a cada dia. 
Não quero depender do que a maioria depende. 
Não quero ser o que a maioria é. 
Não quero me arrepender de ter feito nada quando precisava fazer tudo. 
Não quero pensar que a vida não vale a pena. 
Não quero deitar na minha cama tão enojada a ponto de não querer me levantar no dia seguinte. 
Não quero apenas pedir para que Deus ajude as pessoas. 
Não quero ter como maior meta o crescimento profissional. 
Não quero pensar que o dinheiro precisa ser adquirido em excesso para se ter paz. 
Não quero sair às ruas indiferente ao sofrimento das pessoas. 
Não quero fingir que tudo está bem, quando vejo claramente que não está. Não quero ser hipócrita ao falar de vida com Deus e não viver com Deus. 
Não quero ter a estúpida conclusão de que a vida se resume em viver. 
Não quero chorar todos os dias de insatisfação e fazer nada para mudar. 
Não quero conversar com pessoas individualistas e ter de conviver com elas. Não quero estar rodeada de pessoas que alimentam o sentimento de inveja. Não quero ter de ser e fazer o que os outros pensam ser o correto. 
Não quero ser apressada nas decisões que não tenho pressa em tomar. 
Não quero críticas e opiniões que me destroem. 
Não Nquero pessoas falsas e calculistas. 
Não quero ir a um shopping no sábado, me encher de compras e pensar que meu final de semana foi ótimo. 
Não quero insistir em coisas que não me acrescentam. 
Não quero depender de redes sociais para me comunicar com seres humanos. Não quero ir à igreja sem pensar em culto a Deus. 
Não quero ser considerada cristã apenas pelas roupas que uso ou lugares que frequento. 
Não quero cantar só porque sei cantar. 
Não quero ter que usar minha criatividade para secularidades. 
Não quero esquecer das coisas incríveis que vivi. 
Não quero pensar que pensar perdeu a graça. 
Não quero me sentir sozinha só porque não tenho alguém ao meu lado. 
Não quero ser chamada de linda só pela beleza exterior. 
Não quero vir as coisas fugindo do meu controle e continuar inerte. 
Não quero pensar que o que sou depende de onde estou. 
Não quero afirmar que sou livre e viver presa por meus temores.
Não quero acumular conhecimento e não os por em prática. 
Não quero ter que rir daquilo que não encontro graça. 
Não quero ver tudo acontecendo e continuar no mesmo ritmo. 
Não quero ser egoísta em ansiar pelo céu, sabendo que muitos nunca ouviram falar nele. 
Não quero me acomodar só porque a maioria se acomoda. 
Não quero gastar tempo com futilidades. 
Não quero pensar só depois de ter falado. 
Não quero negligenciar meu chamado. 
Não quero esquecer meus propósitos. 
Não quero desconsiderar tudo que passei. 
Não quero lembrar das histórias que li e nunca viver algo semelhante. 
Não quero ser lembrada por nunca ter tentado. 
Não quero chegar diante de Deus e me envergonhar por ter feito tão pouco.


Por Cássia de Oliveira - http://cassialways.blogspot.com.br/
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