19 de dezembro de 2014

Como você é conhecido?

Fui incumbida novamente a escrever no Mulas, e o faço lisonjeadamente.
Hoje resolvi dissertar mais como um ‘papo-cabeça’ do que como artigo, em si.
Há tempos atrás, fui questionada a respeito da minha fé. O curioso sujeito me indagou a cerca de coisas que com certeza, se você é um cristão protestante, também já foi indagado. “Você sai?” “Você bebe?” “Você dança?” Entre outras questões foram disparadas, diretamente da curiosidade alheia. E quanto mais eu respondia, mais dúvidas lhe surgiam.
Na verdade, essas questões já me foram perguntadas outras vezes, mas desde que respondi ao amigo interessado, fiquei pensando sobre as respostas que lhe dei, e o que o fizera ter tais dúvidas.
O que me incomodou, na verdade, era a ideia padronizada que o dito cujo tinha em sua mente sobre quem confessava Jesus, e a questão que balançou meu coração foi: o que as pessoas veem em nós?
Pois essas perguntas fizeram com que eu me confrontasse comigo mesma. Os cristãos são conhecidos pelos seus hábitos diferentes. Não que isso seja errado, é claro que precisamos ter bom testemunho e boa conduta. Mas o bom testemunho e boa conduta não se resumem a obedecer e agir através de regras básicas, costumes transmitidos por gerações. Mas meu desejo não é me apegar ao verdadeiro sentido de seguir ou não essas regras e costumes. A questão que me atrai agora é o que nos faz diferentes, e através do que chamamos essa ‘atenção’ toda, quando manifestamos nossa fé.
Toda a bíblia nos conta a história de um Deus que tanto nos amou que foi capaz de servir. Sim, Cristo veio para servir, dando sua vida para o resgate de muitos. Devemos a Ele o fato de termos a verdadeira vida. Quando eu digo ‘verdadeira vida’, me inunda o coração dessa sensação que só quem conhece Cristo vive – a vida abundante.
No nosso dia-a-dia cristão, muitas vezes fazemos as coisas metodicamente, procurando agir de modo regrado ou mesmo acostumados por hábitos que julgamos corretos. Mas, e o que Cristo espera de nós?


João 13: 34 . “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.”

O que Jesus realmente nos mostrou e que nos mandou foi que amássemos. A história de Cristo é uma história de serviço, de lavar os pés, e de morrer a cruz em favor de quem não merecia. A história de Cristo é a história de perdoar setenta vezes sete, e de dar a outra face para ser esbofeteada. O que Jesus nos ensinou e o que Ele espera de nós é que chamemos atenção do mundo por amar de forma diferente, por servir ao próximo mesmo que ele não mereça.

Gálatas 5:13-14. “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor. Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.”

Na realidade, ninguém pode dar o que não tem. Se odiamos, ou desprezamos, ou revidamos, então o ódio, o desprezo e a vingança existem dentro de nós. Se damos o que temos, eis que devemos dar amor.

Tiago 4: 17. “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.”

Ora, porque somos conhecidos? O que eu quero salientar aqui, na verdade, é que deveríamos chamar atenção pela característica principal que nos chamou para Cristo: o amor.
Desejo que alguma vez na vida, eu seja invadida por dúvidas como: “Então você ama ao próximo?” “Então você pratica o bem acima de qualquer coisa?” “Então você escolhe servir ao ser servido?” ... O que na verdade, espero, é que um dia os cristãos sejam reconhecidos por todo o mundo como uma comunidade que exala o amor, que vive o amor, e que chama atenção pelo amor.

Romanos 8:19. Por isso, a criação aguarda ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus.












Kellen Antunes, vulgo Lely. Pecadora, remida pela graça, zueira e contribui esporadicamente no Mulas.

4 de dezembro de 2014

Não me perguntes onde fica o Alegrete! #Brasil e afins..

Aloha oi! (vi esse cumprimento num filme! haha)

Ando meio desolado com o Brasil! (novidade!)


Então, culturalmente falando eu vejo nosso país meio superficial. Nós temos cultura? Temos! Aí que está! Mas parece que o povo tupiniquim não se dá ao luxo de curtir essa cultura. Obviamente que há exceções, como em tudo nesta vida. 


Eu assistia hoje um documentário sobre a vida na Nova Zelândia. Eu gosto muito de estudar sobre novas culturas e uma coisa que sempre gostei e faço-a até hoje é o estudo de mapas. Lembro-me de ter um costume de pedir para amigos dizerem nomes de países que eu respondia com a capital!



Na terra Kiwi (que não é a fruta, é um pássaro. Sem pena, diga-se de passagem) eles respeitam, e muito, o povo Maori que lá chegou por volta do ano 800 D.C a 1000 D.C. Existe todo um respeito e admiração do povo neozelandes para com eles. Aqui coitado do povo indígena. Roubamos suas terras, os confinamos a pequenos lotes de matos e nem lembramos deles, a não ser no relo Dia do Índio. Gostamos tanto do estrangeiro que, se for nacional, mal tem valia.


Nossa cultura vai muito além do indígena. Tradições germânicas, italianas, açorianas, africanas, latinas, portuguesas que fazem este nosso país ser único no mundo. Junta isso ao nosso folclore e culinária super diversificada. 


Eu sei que há pessoas que acompanham tudo isso, são ativas e preservam essa riqueza. Mas meu reclame aqui é em relação as escolas e até mesmo a mídia que dá pouca ênfase ou quase nenhuma nisso. Se há pouca ênfase, o assunto não fica popular. Se não é popular, há um desconhecimento quase que total das massas.


Acho que o Brasil poderia dar muito mais enfase a estas questões. Só enriqueceria e nos tornaria cada vez mais fortes como nação. 


Eu gosto de música gaúcha. Curto mais rock e reggae, isso não é novidade. Mas admiro o Nativismo. Claro que por ser do sul, isso é muito mais forte na gente. Mas creio que o povo do norte-nordeste admira e curte o arrasta-pé, o forró. 





E se não gostam, deviam fazê-lo, pois isso é vocês! Ou melhor é nosso!

Isso é Brasil!


É claro que este assunto é algo para muitos artigos e estudos. Não sou nenhum antropólogo ou especialista em cultura brasileira. Só creio que devemos valorizar o que é nosso, o que nos representa. 


Queria que vocês fizessem questão de ver, ou pelo menos ouvir, este vídeo abaixo. É interessante assistir pois mostra imagens muito bonitas do extremo sul brasileiro.

Aqui no Rio Grande do Sul, temos um comediante muito conhecido. Jair Kobe se veste do Guri de Uruguaiana, um gaúcho típico da fronteira. O "guri" tornou ainda mais conhecida a nível de Brasil uma canção aqui do sul o "Canto Alegretense", letra poética que fala do interior gaúcho e suas peculiaridades. 





Letra feita por Nico Fagundes e musicada por seu irmão Bagre Fagundes, duas lendas gaúchas extremante respeitados em todo o sul do Brasil e fazem parte de uma família muito tradicional, os Fagundes.


Veja este vídeo, e sinta um pouco da nossa brasilidade:  







Queria sua participação! O que você acha que poderíamos fazer no Brasil para que nossa cultura, tanto esportiva como de tradições fosse colocada mais em voga?

Comente aqui e nos diga sua opinião!



Obrigado!                blogmulas@outlook.com.br 


:D


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