5 de janeiro de 2014

Mulher mais feia do mundo usa fé para vencer dificuldades


 Imagine descobrir um dia que existe um vídeo no YouTube com fotos suas e o título “a mulher mais feia do mundo”. Tudo piora quando o vídeo alcança 4 milhões de acessos. Você contata a pessoa que postou, que sequer te conhece e pede que ela remova, mas essa pessoa recusa.

Foi exatamente isso que aconteceu com Lizzie Velasquez, uma americana de Austin, Texas, de 23 anos. Ela nasceu comSíndrome Neonatal de Progeróides, uma doença genética rara que a impede de ganhar peso. Somente três pessoas no mundo sofrem com essa anomalia que impede Velasquez de engordar.

Atualmente, pesa apenas 26 quilos e seu organismo não consegue adquirir qualquer gordura corporal. Por causa de sua magreza, o seu sistema imunológico é bem mais fraco do que o de uma pessoa comum. Como seu metabolismo é diferente, a jovem precisa comer algo a cada 20 minutos para ter uma vida quase normal. “Já visitei vários médicos diferentes durante toda a minha vida e, simplesmente, não há respostas”, lamenta.
Além disso, nasceu cega do olho direito. Infelizmente, desde pequena, Lizzie sofre bullying por causa da doença e o apelido de “a mulher mais feia do mundo” ainda a persegue. Ela conta que recebe e-mails ofensivos por causa da aparência. “Eu sou humana. É claro que essas coisas me magoam. Mas não vou deixar que isso me limite”, desabafa.
Contudo, ela não se trancou em casa sentindo pena de si mesma. Velasquez tomou o caminho inverso. Decidiu enfrentar o tema do bullying de frente e começou a dar palestras nas escolas sobre o tema. Em pouco tempo chamou atenção da mídia e apareceu em vários programas de TV. Lançou um site para fazer campanhas contra o bullying na internet. Também é autora de três livros sobre o assunto. O mais recente chama-se Be Beautiful, Be You [Seja bonita, seja você mesma].



Em entrevista à revista Charisma, ela conta que grande parte de sua força vem da decisão que tomou de entregar sua vida a Cristo. Ela afirma que sua fé permite que ela suporte melhor tudo, desde o desprezo dos outros até suas enfermidades físicas.
“Tem sido a minha rocha para atravessar isso tudo, preciso sempre de um tempo para ficar sozinha, orar e falar com Deus. Sei que Ele sempre estará lá para mim”, conta. Formada recentemente na Universidade do Estado do Texas, ela diz que este ano tentará romper mais limites. “Mesmo quando parece que as coisas nunca vão melhorar, que os tempos são muito sombrios, se você tiver fé e continuar a insistir, poderá vencer qualquer obstáculo”.
Assista:

Portal DT

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